A Polícia Militar registrou nas primeiras horas do dia 1º de janeiro deste ano, por volta das 2h41, mais um registro de violência doméstica, envolvendo uma mulher e o seu cônjuge. O palco da agressão foi em uma residência localizada à Rua Daniel da Rocha, no Setor 04, em Jaru.
O Portal P1 apurou que, a guarnição da PM foi acionada ao endereço informado e chegou a ouvir parte da discussão entre o casal. Os policiais fizeram contato com ambos e a mulher relatou que eles estavam em uma residência de um pessoas conhecidas comemorando a virada do ano. Em dado momento, segundo narra a vítima, decidiram voltar para casa e assim que chegaram no portão da residência, o marido, mencionado na ocorrência como agressor, por motivos fúteis, teria iniciado uma discussão.
A mulher relata que adentrou primeiro à residência, mas seu esposo chegou logo após e, além de chutar a porta, partiu, em seguida, para a agressão. Segundo a vítima vários métodos de violência foram utilizados, entre eles, socos, puxões de cabelo, tentativa de enforcamento, além de bater a cabeça da vítima contra a janela da residência.
As partes foram encaminhadas à UNISP de Jaru para registro da ocorrência e a tomada de providências cabíveis. O casal tem um filho com menos de dois anos que, infelizmente, presenciou toda a discussão generalizada. Como não tinha com quem ficar, a criança acabou acompanhando a mãe na confecção do Boletim de Ocorrência registrado na Unidade Integrada de Segurança Pública existente no município.
O Portal p1 apurou que, a vítima já procurou a polícia outras vezes para denunciar os atos de violência doméstica cometidos por seu companheiro. Outra prática agressiva denunciada pela mulher é que a mesma já foi obrigada a fazer sexo ou manter relações sexuais contra a sua vontade, o que caracterizaria como estupro, já que ninguém pode ser obrigado a fazer algo contra a sua própria vontade.
Como geralmente acontece em agressões envolvendo marido e mulher, o caso em questão, apresenta uma situação de possessividade. Foi narrado aos policias, que o suspeito chegou a proibir a própria esposa de trabalhar e estudar. Além disso, o marido age de forma insistente por meio de ligações constantes, envio de mensagens via celular e e-mail, caracterizando ciúme excessivo e tentativa de controle da vida da vítima. A mulher já procurou a polícia várias vezes, mas as atitudes do suspeito não mudam, onde, inclusive o acusado chegou a descumprir medidas protetivas e, supostamente, tentado suicídio.