Fluxo nos supermercados cresceu devido ao coronavírus. Sergio Moraes/Reuters

Associação Paulista de Supermercados diz que aumento dos preços partiu dos fornecedores e foi repassada pelos supermercados aos consumidores


O salto na procura por produtos de alimentação em meio à pandemia de coronavírus fez os preços do leite longa vida (+54%), do feijão (+67%), do alho (+45%) e da batata (+90%)

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dispararam nos supermercados de São Paulo, segundo informações divulgadas pela Apas (Associação Paulista de Supermercados).

O encarecimento dos produtos ocorreu devido ao aumento da procura por alguns itens.

O leite e o feijão, inclusive, encontram-se sem disponibilidade de compra.

De acordo com a Apas, o aumento dos preços partiu dos fornecedores e foi repassada pelos supermercados.

"Os associados da Apas têm procurado negociar com seus fornecedores mas, em alguns casos, precisam repassar seus custos", diz a entidade.

Segundo a associação, um trabalho em conjunto com a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) e a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), do Ministério da Justiça, está sendo feito para evitar práticas abusivas.

O produto mais procurado, porém, continua fora das prateleiras.

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O abastecimento do álcool em gel ainda não foi normalizado para os supermercados.

"A indústria está se esforçando para atender os pedidos e o abastecimento deverá se normalizar em breve", diz a Apas.

Apesar da oscilação, a Apas afirma que o movimento de consumidores nos supermercados paulistas está voltando ao ritmo normal.

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Na quarta-feira (25), as vendas cresceram 18,2% em comparação a 25 de fevereiro.

Este aumento foi semelhante ao verificado na segunda-feira da semana passada (16), o que indica a estabilidade no fluxo de vendas.

verguia.com

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